Registro de Câncer de Base Populacional – RCBP
Processo: Registro de Câncer de Base Populacional
Sigla: RCBP
Instituição Responsável: Instituto Nacional do Câncer (INCA)
Tema: Saúde
Tipo do Processo: Registro Administrativo
Situação do Processo: Ativo
Periodicidade: Contínuo
Início: 1967
Ocorrência(s): -
Unidade(s) de Investigação: Pacientes com diagnóstico de câncer.
Unidade(s) de Análise: Pacientes com diagnóstico de câncer.
Técnica de Investigação: Não se aplica
Histórico:
Os RCBP iniciam-se no país, em 1967, em Recife, e em 1969 em São Paulo. Posteriormente, surgiram em Fortaleza, Porto Alegre, Goiânia e Belém. Na década de 90, foram implantados em Campinas, Salvador e outras localidades. Hoje existem mais de 20 Registros de Câncer de Base Populacional em atividade no país.
Objetivo:
Coletar dados de todos os pacientes com diagnóstico de câncer, residentes em uma área geográfica delimitada. Inclui também os residentes que recebem tratamento para seus cânceres fora daquela determinada área, assim como os pacientes que só tiveram o diagnóstico de câncer assinalado no atestado de óbito ou necropsia, ou seja, só forneceu a referência ao Câncer no seu atestado de óbito.
Fornece informações permanentes sobre o número de casos novos dessa área, permitindo detectar setores da área onde a população local é mais afetada pela doença; fatores ambientais que podem estar relacionados e influenciar na prevalência da doença, identificar grupos étnicos afetados, promovendo assim investigações epidemiológicas e estudos específicos. Tem interesse em informações sobre ocorrência de várias formas de câncer; nas alterações da utilização de métodos diagnósticos, terapêuticos e suas conseqüências; nos “resultados finais” dos cuidados dispensados ao paciente com câncer e na epidemiologia do câncer. As informações obtidas desses registros também auxiliam na determinação da necessidade de campanhas junto à população, na detecção precoce e prevenção do câncer, como também na avaliação de novas técnicas diagnósticas.
População Alvo:
Pacientes com diagnóstico de câncer.
Abrangência Geográfica:
Região Norte – Belém (Pará), Manaus (Amazonas), Palmas (Tocantins);
Região Nordeste – Aracajú (Sergipe), Fortaleza (Ceará), João Pessoa (Paraíba), Natal (Rio Grande do Norte), Recife (Pernambuco), Teresina (Piauí), Salvador (Bahia), Maceió (Alagoas);
Região Centro-Oeste- Goiânia(Goiás), Cuiabá (Mato Grosso), Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Brasília (Distrito Federal);
Região Sudeste – Campinas (SP), São Paulo(capital) e Santos (São Paulo), Rio de Janeiro (capital), Petrópolis (Rio de Janeiro), Vitória (Espírito Santo), Belo Horizonte (Minas Gerais);
Região Sul – Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e Curitiba (Paraná).
Metodologia:
As informações são coletadas nos locais de atendimento e após codificação e digitação, são consolidadas na base de dados local. Estas informações são então enviadas para a Secretaria Estadual de Saúde onde os dados são analisados a as eventuais duplicidades são eliminadas. As informações são então encaminhadas ao INCA que faz a consolidação e posterior disponibilização.
Principais Variáveis:
Paciente: Nome, Sexo, Idade, Data de nascimento, Raça/cor, Grau de Instrução, Ocupação, Local de Nascimento.
Tratamento: data da primeira consulta, data do diagnóstico, localização do tumor primário, tipo histológico, estadiamento, primeiro tratamento recebido
Documentação Operacional:
Ficha de Registro de tumor
Ficha de Seguimento
Época da Coleta:
Permanente.
Tempo Previsto entre o Início da Coleta e a Liberação dos Dados:
Mensal.
Nível de Divulgação:
Nacional, com detalhamento no nível estadual e municipal.
Formas de Disseminação:
Internet.
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